De Volta A Minha Doce Solidão


Enquanto as estrelas pulam no céu noturno e o vento, entre as escurecidas copas das árvores, rodopia
Eu lentamente distorço minhas frias características em pesar, tristeza e angústia...
Em pesar, tristeza e angústia... Eternamente em solidão...  Eternamente eu vejo, eternamente eu ouço
Eternamente eu cheiro, eternamente eu degusto e para sempre sinto a solidão. Nem voz nem mãos humanas podem me alcançar neste lugar entre figuras caídas que passam e convidam-me para a dança sombria esta dança sombria que me mata doce e lentamente fria e desolada, minha alma torna-se cinza e sozinho eu contemplo o dia sem fim.
Meus sonhos devastados jazem silenciosos e mortos dentro dessas lágrimas escuras que eu derramo
Estas lágrimas escuras que eu derramo sangue escorrendo em meu rosto. Para sempre em solidão...
Então, solitário, eu permaneço nesse penhasco de torturas ouvindo ecos cósmicos distantes chamando
Acenam-me para abandonar esta beleza esfacelada e deixar esta mentira para cumprimentar a noite,
A noite sem fim, a solidão... A vida solitária talvez eu devesse apenas acabar com tudo isso
Sim, eu deveria acabar com tudo isso.

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